A terra do chá está parada. Fechando escolas e paralisando grande parte da rede ferroviária, na última quarta-feira, cerca de meio milhão de trabalhadores entraram em greve no Reino Unido.
O que está acontecendo? Em meio a uma inflação que bateu 10,5% no mês de dezembro, empregados de diferentes setores se mobilizaram para reivindicar melhores salários. O movimento é o maior dos últimos 11 anos no país.
A greve envolve maquinistas de dez empresas ferroviárias, funcionários de 150 universidades, 300 mil professores e cerca de 100 mil funcionários de ministérios, portos e aeroportos.
Contexto geral
Nos últimos meses, o Reino Unido viu uma onda de greves nos setores públicos e privados. Só pra ter ideia da dimensão, em dezembro, a crise levou enfermeiros a realizar sua primeira greve nacional nos mais de cem anos de sindicato da área.
Essas paralisações afetam, principalmente, a imagem do governo Sunak. O Partido Conservador, do primeiro-ministro, está atrás do Trabalhista nas pesquisas, com grande parte da população criticando a forma como tem conduzido a crise.
Looking Forward: O FMI espera que a inflação do país permaneça acima de 8% em 2023, em comparação com uma taxa de 4,6% nas economias avançadas e 6,6% globalmente.
O que mais é destaque pelo mundo?
- Caso de Memphis. Funeral de Tyre Nichols reúne Kamala e símbolos antirracistas dos EUA
- Será que vai? Parlamento do Peru examina proposta para antecipar eleições
- No balcão do Check-in. Casal abandona bebê sem passagem em aeroporto de Israel

Fonte: https://thenewscc.com.br/
