Contrariando quem diminui a idade usando o argumento de que “os anos pandêmicos não entram na conta”, uma pesquisa mostrou que o período de isolamento pode contar até mais na hora de soprar as velinhas.
- Segundo um estudo, o estresse de viver a pandemia mudou fisicamente o cérebro dos adolescentes e os envelheceu prematuramente em pelo menos 3 ou 4 anos.
Em uma comparação de exames, metade antes da pandemia e metade depois, o grupo “depois” exibiu sinais acelerados de envelhecimento. Além disso, essas pessoas foram mais propensas a relatar problemas de ansiedade e depressão.
Na prática, segundo a pesquisa, o cérebro de uma menina de 16 anos pode ser o equivalente ao de uma mulher de 19 ou 20 anos antes do COVID.
O estudo começou há quase dez anos, com o objetivo original de entender por que as meninas têm uma taxa mais alta de depressão do que os meninos. A pandemia no meio do caminho, porém, trouxe essas novas descobertas.
Looking Forward: Agora, além de repetir mais exames, os pesquisadores pretendem fazer uma separação, comparando o cérebro dos adolescentes que foram infectados com COVID com aqueles que não foram.
Fonte: https://thenewscc.com.br/