ECONOMIA

(Imagem: Business Insider | Reprodução)
Por aqui, o nosso Banco Central decidiu manter a taxa de juros em 13,75% ao ano — interrompendo o ciclo de 12 altas seguidas, iniciado em março de 2021.
Depois de tanto tempo com alta na inflação, os últimos dois meses com deflação permitiram um respiro na alta da Selic.
🇺🇸 Já nos EUA… um aumento e tanto. Ontem, o Federal Reserve — o Banco Central dos EUA — elevou a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, chegando ao intervalo de 3 a 3,25% ao ano.
- Essa foi a quinta alta seguida desde março deste ano e a terceira vez que o Fed aumentou a taxa em 0,75%.
O movimento vem para tentar frear o aumento dos preços. Em agosto, os EUA atingiram 8,3% de inflação em um ano — bem longe da meta de 2%.
E como isso afeta o resto do mundo?
Se investir na economia americana — que é forte e estável — está dando um bom retorno, os investidores tendem a tirar dinheiro de outros países e colocar nos EUA.
Com isso, o dólar tende a valorizar frente a outras moedas — a procura pela moeda americana aumenta, enquanto a oferta de outras moedas também.
Consequência: Os outros países também devem aumentar suas taxas de juros, para tornarem-se mais atrativos, conseguindo controlar o câmbio.
O que mais foi destaque no cenário econômico?
- Navegando em mar agitado… Em dia marcado por bastante volatilidade, Ibovespa recuou 0,52%, com dólar subindo 0,40%
- Agro. Produção de café deve se recuperar e atingir mais de 50 milhões de sacas
- Contestou os dados. Paulo Guedes disse que, com o Auxílio Brasil, número de pessoas passando fome é menor

Fonte: https://thenewscc.com.br/