A guerra entre Israel e Hamas tem passado por desdobramentos importantes, a começar pela renúncia do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina.
Para te situar… Assim como qualquer país, o território da Palestina tem um governo. No caso, dois:
- A ANP comanda a Cisjordânia;
- O Hamas governa a Faixa de Gaza, desde 2007.
A ANP sempre se opôs ao grupo terrorista e tem até o apoio dos EUA, que pedem por uma reforma no partido, afirmando que é ele que vai comandar toda a Palestina no pós-guerra.
Falando no pós-guerra…
Mesmo sem previsão do fim, o primeiro-ministro de Israel já elaborou um plano para quando ela acabar.
Pela lógica de Netanyahu, as forças israelenses vão derrotar o Hamas e desmilitarizar a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Ele nega o reconhecimento a um Estado palestino.
Israel controlaria a segurança da região, enquanto palestinos sem ligação com grupos terroristas — a ANP poderia ser uma opção — governariam. A Agência da ONU para Refugiados seria extinta.
Ok… E como está o cenário atual?
O principal ponto de tensão no momento é a cidade palestina de Rafah, que abriga cerca de 1,4 milhão de pessoas. Quando Israel orientou palestinos a irem para o Sul de Gaza, muitos acabaram em Rafah.
Data limite. O governo israelense apresentou um plano para os civis serem evacuados antes de 10 de março — data do Ramadã —, que é quando Israel disse que vai atacar a cidade caso os reféns do Hamas não sejam libertados.
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