Haja asfalto para tanta viagem. Em grande parte do país, o tráfego nas rodovias vem crescendo cada vez mais e superando os recordes de antes da pandemia.
- Só o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, que liga importantes regiões de SP, teve o maior fluxo de sua história em junho, com 26,7 milhões de veículos circulando — 47% a mais do que no pré-COVID.
🚚 A relevância: Quando se fala em logística no nosso país, cerca de 75% das mercadorias são transportadas por rodovias, que movimentam 7% do PIB brasileiro e empregam mais de um milhão e meio de pessoas.
Entre as principais economias do mundo, o Brasil é o país que mais concentra o transporte de cargas nas estradas — muito pela abrangência do modelo, que chega aonde não existem ferrovias ou portos.
Pé na estrada, olhos nos lucros: Com esse aumento no movimento, as concessionárias que operam algumas das principais rotas do país têm motivos de sobra para sorrir. Esse é o caso da CCR.
A empresa teve o melhor 2º tri desde a sua fundação, acumulando uma receita de R$ 3,4 bilhões e lucro de R$ 411 milhões — mais do que o dobro do ano passado. Além das rodovias, a CCR também viu aumentos de ~10% nos aeroportos e nas linhas de metrô.
Onde está o dinheiro? Além das cobranças nos pedágios, as concessionárias faturam com exploração de comércios nos entornos das rotas, parcerias com o governo e investimentos em infraestrutura no geral.
Zoom out: Dos 75 mil km de rodovias no Brasil, mais de 10 mil km não são pavimentados. Além disso, 10% das rodovias BRs são privatizadas. Até o fim do ano, mais 8 leilões serão feitos com potencial de R$ 45 bi em investimentos.
