Entre os 20 principais mercados de ações do planeta, 14 atingiram máximas históricas nos últimos dias. Desde EUA, Canadá, passando por Europa, até Índia, Japão e Austrália, as bolsas internacionais estão em alta.
O motivo? Boa parte dos bancos centrais mundiais estão reduzindo suas taxas de juros, o que motiva o investimento em ações, uma vez que o dinheiro “parado” rende menos com esses cortes.
Além disso, boa parte das empresas tem relatado alta nos lucros em um cenário mais tranquilo de se operar do que o visto há 4 anos, especialmente o setor de inteligência artificial.
Sozinha, a Nvidia Corp, gigante dos chips de AI, por exemplo, é responsável por cerca de um quarto dos ganhos no S&P 500, principal índice de tecnologia americano.
Por aqui… 🇧🇷
A coisa tomou outro rumo. Indo na contramão dessa tendência, o Ibovespa — principal índice da bolsa brasileira — está com a setinha para baixo em 2024, em 4,5% no primeiro trimestre.
- Ontem, o IBOV encerrou a sessão em queda de 0,31%, aos 127.750,92 pontos, com volume financeiro somando R$ 20,2 bilhões.
Por que somos do contra? O que mais influencia por aqui é a política macroeconômica, que tem gerado um aumento nos gastos públicos e adiado a meta de déficit zero.
Nas projeções do próprio governo, a dívida pública vai continuar subindo até 2027, quando deve atingir o pico de quase 80% do nosso PIB.
Os mercados de ações são vistos como indicadores do estado geral da economia, o que pode sinalizar um melhor e mais robusto momento econômico.