Será que a moda pega? Acompanhando o ritmo das pesquisas realizadas na Europa, estima-se que o Brasil comece a produzir e comercializar carne cultivada em laboratório em 2024.
Hoje, apenas a Cingapura vende produtos de proteína alternativa. Nos EUA, a primeira licença foi concedida na semana passada.
Como funciona o processo?
Diferente da plant-based — famosa “carne de planta” —, a carne cultivada em laboratório é produzida por meio da extração de células de um animal vivo, como aves, suínos ou bovinos.
Essas células são modificadas para funcionar como células-tronco, que podem se transformar em qualquer órgão ou tecido. Depois disso, impressoras 3D tentam recriar a textura e o sabor da carne natural.
Quais as vantagens? Pesquisadores afirmam que, em relação à pecuária, a indústria de carne cultivada pode reduzir em 96% a emissão de gases de efeito estufa e diminuir em mais de 80% o uso de água.
Por outro lado, as empresas ainda têm um grande trabalho para explicar melhor essa tecnologia e fornecer informações suficientes para que o consumidor tenha coragem de comer uma picanha produzida em laboratório.
💰 Mercado aquecido: Em 2021, a JBS adquiriu a BioTech Foods, destinando US$ 100 milhões para o desenvolvimento desses produtos. A BRF também anunciou um investimento em uma startup israelense que atua nesse mercado.
O que mais é destaque no Brasil?
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Fonte: https://thenewscc.com.br/