A situação está tensa. Os protestos contra as restrições pela COVID na China se intensificaram neste final de semana. Além de pedirem o fim dos bloqueios, milhares de manifestantes exigiram a renúncia do presidente Xi Jinping.
- Com cenas registradas em cidades como Pequim, Xangai e Wuhan, a onda de atos pode ser a maior já vista desde que o líder assumiu o poder no país.
Contexto: Pela repressão do Partido Comunista, essas cenas de enfrentamento são excepcionais e raras na China. Porém, três anos após o início da pandemia, o uso contínuo de bloqueios, testes de COVID e quarentenas levou a população ao limite.
O que está acontecendo agora?
Na quinta-feira, um incêndio atingiu um prédio residencial na região de Xinjiang, deixando 10 pessoas mortas. Alguns vídeos sugeriram que as medidas de bloqueio atrasaram os bombeiros e impediram o socorro.
Depois disso, culpando a política de “COVID zero” pelo resultado do incidente, milhares de cidadãos foram às ruas com cartazes para lamentar as vítimas do incêndio e exigir o fim das medidas restritivas.
Já nas universidades, folhas de papel em branco viraram símbolo de resistência. A manifestação silenciosa foi uma tática usada, em parte, para fugir da censura ou prisão.
Zoom Out: A televisão chinesa, ao transmitir os jogos da Copa do Mundo, censurou as imagens dos torcedores sem máscara. No Douyin — versão chinesa do TikTok —, porém, foi possível ver a transmissão original.
O que mais é destaque ao redor do mundo?
- O buraco é mais embaixo… Bruxelas tem cenas de tumulto após jogo entre Bélgica e Marrocos
- Quase 60% de aprovação. Milhares de pessoas vão às ruas da Cidade do México em apoio a presidente
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Fonte: https://thenewscc.com.br/