Parece que o jogo virou. Em 2015, depois de 35 anos, a China encerrou a política de filho único e a expectativa era de que os nascimentos aumentassem.
Acontece que, pela primeira vez desde a década de 1960 a população chinesa está diminuindo. Os nascimentos caíram 40% em cinco anos e o país perdeu o posto de mais populoso para a Índia.
- Até o final do século, os chineses, que hoje são 1,4 bilhão, devem diminuir para meio bilhão. Consequentemente, eles também estão ficando mais velhos, e mais de 40% terá +65 anos em 2100. Com esse cenário, o governo já achou alguém para culpar: as mulheres. Nas palavras do próprio Xi Jinping, está na hora das chinesas aderirem ao casamento e a “cultura de procriação”. Mulheres que não são mães recebem telefonemas do governo sobre a importância de engravidarem e o Partido Comunista tem feito palestras e eventos sobre o tema em todo o país. Não tem dado muito certo: Há um movimento crescente de chinesas que querem juntar dinheiro e aproveitar a vida sem filhos. A coisa é tão séria que o governo está bloqueando contas de ativistas feministas.
A economia sentiu 🇨🇳
- Com uma população menor e mais velha, Pequim prevê escassez de 30 milhões de trabalhadores na indústria no ano que vem. Apesar do alto desemprego entre os jovens, eles também não querem empregos em fábricas. Crescendo menos: A China crescia dois dígitos por ano até 2011. Já em 2023, não deve passar dos 5% — o 3º pior resultado desde a década de 1990.
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