As fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que vem acontecendo há 15 dias, já causaram — até agora — mais de R$ 8,4 bilhões em prejuízos nas 447 cidades afetadas.
- Ainda deve aumentar bastante… A estimativa inicial era de que os gastos de reconstrução poderiam chegar até R$ 19 bilhões.
Como isso afeta o país? Além do aumento contínuo no número de mortes e desaparecidos, as enchentes acabam afetando o PIB brasileiro.
Isso porque o estado do RS representa 6% desse PIB, cerca de R$ 640 bilhões por ano, contribuindo principalmente através do agronegócio.
Bilhões e mais bilhões a caminho
Para reestruturar o estado, o governo federal está preparando um plano de mais de R$ 50 bilhões, que inclui, em parte, antecipação de verbas que já seriam destinadas a essas famílias — como FGTS ou Bolsa Família.
Agora, prevendo a dificuldade das empresas se reerguerem e da economia voltar a girar, Lula anunciou uma nova medida de outros R$ 7 bilhões em crédito extraordinário.
- O valor total é, na verdade, de R$ 12 bilhões. Mas, desses, cerca de R$ 5 bi já estavam incluídos nos R$ 50 bi anteriores.
O governo também enviou ao Congresso um projeto de lei que suspende por três anos a dívida do Rio Grande do Sul com a União, que hoje acumula cerca de R$ 100 bilhões.
A ideia é que o estado tenha uma “folga”, destinando a verba que pagaria a dívida com o governo por esses próximos três anos — R$ 11 bilhões — para reconstruir seus municípios.
Zoom out: O Rio Grande do Sul fica com um saldo negativo quando falamos de impostos que são pagos e retornam ao estado. Em 2021, os gaúchos pagaram R$ 57 bi em impostos e o estado direcionou de volta cerca de R$ 13 bi.
O que mais é destaque no nosso país?
- Atualizações sobre as enchentes: Número de vítimas sobe para 147 e 2 milhões de pessoas são afetadas
- Atenção, vestibulando: MEC divulga cronograma e ENEM vai acontecer em 3 e 10 de novembro
- Renegociação de dívidas: Desenrola para MEI e micro e pequenas empresas tem início com descontos de 40% a 90%
O digital está tirando a TV tradicional do sério
TECNOLOGIA
A telinha já não é mais a mesma… Com a audiência da TV caindo a cada ano que se passa, a atenção do público se concentra cada vez mais nas redes sociais e nos streamings.
- Por aqui, os meios digitais representam 1/3 do consumo dos brasileiros — superando cada um dos canais de TV aberta do nosso país.
A mudança no comportamento do público foi tão grande que fez o Ibope mudar a forma de medir a audiência no Brasil, passando a considerar os pontos das plataformas de streaming consolidadas — incluindo o YouTube.
(Fonte: Rick Souza | Reprodução)
Teve gente que não gostou… Não raramente, o digital tem ficado na frente de todos os canais. Com isso, as TVs passaram a fazer pressão para acabar com a nova metodologia — o que até fez a CEO do Ibope pedir demissão.
Onde tem atenção, tem grana 👀💰
Grandes empresas têm aderido a um movimento que seria impensável há não muito tempo: ignorar a publicidade em televisão.
Foi o caso da Mondelez, que lançou uma edição limitada de Oreo colocando toda a verba de marketing em redes sociais.
Falando nelas, social media lidera os investimentos globais em publicidade, devendo chegar a quase US$ 250 bilhões neste ano, um crescimento de 14% YoY.
- Até porque o tempo scrollando tela pulou de 95 minutos em 2014 para 152 minutos hoje.
Só existe uma única e última exceção… Os esportes são a última salvação para a TV. Das 100 transmissões mais assistidas nos EUA no ano passado, 96 foram de esportes ao vivo.