Desde que começou o Lula III, esse é o momento em que a parcela de brasileiros que desaprova o presidente está mais crescendo — foi de 43% em dezembro para 46% em fevereiro.
Já a aprovação caiu de 54% para 51% em fevereiro. Pelo menos é isso que aponta o Quaest. Veja a pesquisa completa aqui.
- Enquanto isso, uma outra pesquisa — do instituto que mais acertou nas eleições de 2022, mas feita pela internet — registrou a aprovação abaixo de 50%.
Por que isso importa? Essa é a menor diferença entre aprovação e desaprovação no governo. Para se ter ideia, em agosto do ano passado, os resultados eram e 60% aprovando e 35% desaprovando a gestão.
As avaliações negativas foram consequência das declarações polêmicas de Lula — o próprio governo reconheceu isso. Para 60% da população, o presidente exagerou ao comparar a atuação de Israel com o Holocausto.
A percepção de que a economia piorou também chegou ao maior patamar no atual governo, e mulheres e evangélicos foram os dois grupos que mais tiveram crescimento nas avaliações negativas como um todo.
Outro lado: Embora vejam os resultados com cautela e reconheçam que o tema Israel é sensível, aliados minimizaram a pesquisa e disseram que ela reflete a polarização entre direita e esquerda que existe no país.
Mesmo assim, Lula deve fazer acenos aos evangélicos por meio do apoio a uma proposta que traz isenções de impostos a templos religiosos.
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