O senador petista João Paulo Prates é o novo presidente da maior empresa do país. Depois de ter sido indicado por Lula, ele foi aprovado pelo conselho da companhia ontem.
- Apesar de ser filiado a um partido político, o que gerou controvérsias, João pôde ser nomeado ao cargo por não ter participado diretamente da campanha petista nas eleições.
Prates fez carreira no setor de energia, com destaque para petróleo e gás, biocombustíveis e fontes renováveis, tendo ficado por mais de 25 anos na área.
Contexto: A Petrobras vive um momento de incerteza do mercado, influenciado pelos comentários do presidente Lula indicando que pretende desistir da privatização de refinarias, bem como sugerir mudanças na política de preços — mas, isso, Prates afirmou que não vai deixar acontecer.
Além disso, ele deve abolir a atual postura de distribuição de dividendos da empresa. A Petrobras distribuiu mais de R$ 217 milhões em dividendos no ano passado e reduziu em quase US$ 100 bilhões do seu endividamento nos últimos anos.
O mercado não gostou…
Depois da confirmação do conselho, Prates se reuniu com Lula no Planalto para definir a nova diretoria da estatal — o que indicou a provável influência direta do governo na empresa, algo algo que não tem um histórico positivo na companhia.
Exatamente por isso, as ações da petroleira fecharam o dia em queda de 2,75%. Com o peso desse papel, a Bolsa como um todo não conseguiu fechar no positivo, tendo caído 0,08%, aos 114.178 pontos.
O que mais é destaque economicamente falando?
- R$ 60 bilhões Gastos de brasileiros no exterior mais que dobram em 2022
- Errrou. Fluxo cambial de 2022 passa do positivo para o negativo após BC identificar erro
- Pingou na conta: Banco Neon capta R$ 331 milhões
Fonte: https://thenewscc.com.br/