O atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deve ser tirado do cargo ainda nesta semana diante de uma crise na principal estatal brasileira.
A origem de tudo está nos dividendos. No mês passado, a Petrobras não distribuiu aos acionistas os chamados dividendos extraordinários do 4T — de R$ 20 bi — gerando suspeitas de interferência política.
- No lugar, a estatal optou por distribuir o mínimo possível: R$ 14 bi. Essa decisão agradou Lula e uma parte do governo, mas aconteceu a contragosto do presidente da estatal.
Ou seja, dois grupos foram criados: Aqueles que defendem os dividendos extraordinários vs. os que querem manter os dividendos mínimos. O clima esquentou entre os conselheiros.
E quem vai assumir? ⛽️
Lula estuda uma reforma ministerial, e o mais cotado para a Petrobras é Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, ex-ministro de Dilma e aliado histórico do PT.
Enquanto isso, Mercadante tem alta rejeição entre o mercado por historicamente defender a intervenção estatal.
Zoom out: A Petrobras é a maior empresa do Brasil — e também a mais visada por políticos —, valendo mais de R$ 550 bi. No ano passado, a empresa teve o maior lucro da bolsa, com R$ 124 bi.
O que mais é relevante no mundo da economia?
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