O projeto é direcionado para os pacientes dos setores de Oncologia e Nefrologia
O ano de 2023 começou com novidade no projeto Cuidarte. Pacientes que fazem tratamento nos setores da Oncologia e Nefrologia do Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV) estão realizando pinturas em ecobags. O encontro acontece duas vezes na semana e é orientado pela equipe multidisciplinar do hospital.
Para que todos possam participar do projeto, a equipe multidisciplinar escolheu a técnica de pintura em molde vazado. “A intenção é que todos se envolvam e fiquem felizes com a obra de arte que estão produzindo. Dessa maneira, ficamos cada vez mais próximos dos pacientes e ajudamos no enfrentamento do tratamento”, destacou a psicóloga do HEVV, Livia Thana Loureiro.
Essa é uma das ações de humanização promovida pelo Hospital Evangélico que contribui para o tratamento do paciente. Durante esse projeto, eles conversam, fazem amizades e trocam experiências.
“Essa é a primeira vez que participo do Cuidarte e eu amei! Foi um momento que consegui me distrair e esquecer um pouco da enfermidade. Melhora a nossa autoestima e levanta o nosso astral”, ressalta Marcos Antônio Inocêncio, que é paciente da nefrologia.
Na Oncologia quem participou da ação foi a paciente Rosileia Schimit. “Eu sempre tive vontade de fazer um curso de pintura, mas como não tenho muita habilidade para trabalhos manuais, então, nunca me arrisquei. Aqui, eu sou incentivada a participar, sou bem tratada e isso só me traz felicidade”, contou a paciente.
“Com o Cuidarte nós trabalhamos arte e saúde ao mesmo tempo, principalmente, a saúde mental. Nós abordamos e acolhemos os pacientes enquanto eles aguardam a consulta ou quimioterapia. É uma forma de aliviar a ansiedade”, completa a coordenadora do setor de Oncologia do HEVV, Karoline de Bôrtoli.
ECOBAGS
As ecobags que estão sendo utilizadas no projeto Cuidarte fazem parte de uma das ações de sustentabilidade do setor de Controle Ambiental do Hospital Evangélico. Os enxovais do hospital que não seriam mais utilizados estão servindo como matéria-prima e estão sendo transformados em ecobags por costureiras voluntárias. Att.
