Foi um dia movimentado. Na quarta à tarde Pedro Castillo — até aquele momento, presidente do Peru — foi preso, horas depois de anunciar que pretendia dissolver o Congresso e convocar novas eleições no país.
Do nada? Não… O populista de esquerda estava sob risco de sofrer um impeachment, graças a um governo conturbado e, depois de 18 meses da eleição, rejeitado por mais de 70% das pessoas no país.
Pelo “Estado Democrático de Direito”
Em seu pronunciamento, o então presidente tinha determinado “instaurar um governo de emergência excepcional e convocar um novo Congresso com poder constituinte, para elaborar uma nova Constituição em um prazo de até 9 meses”, sob argumento de estar protegendo a democracia.
Ele ainda decretou um toque de recolher em todo o país durante a madrugada de ontem pra hoje, e a reorganização do sistema de justiça do país.
O Parlamento, então, ignorou a ordem, recomendou que a população fosse às ruas, e se reuniu para a aprovação do pedido de impeachment, que passou pela maioria.
Imediatamente, os parlamentares nomearam a vice, Dina Boulart, como presidente do país. Na sequência, Castillo ainda foi preso.
Rodapé: Eleito no ano passado com 50,12% dos votos contra um candidato de extrema-direita, Castillo era uma figura forte da esquerda na América Latina e simpático ao chavismo — ideologia do ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
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Fonte: https://thenewscc.com.br/