Há exatamente 10 anos, o Brasil acordava com a notícia de um incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Ao todo, 242 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas.
- Familiares e vítimas da tragédia, que completa uma década hoje, ainda aguardam o desfecho judicial.
Relembrando o caso… Na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, durante uma festa universitária na boate, um sinalizador, utilizado pelo vocalista da banda que tocava naquele dia, soltou faíscas, que atingiram o teto do local.
Isso provocou um incêndio na espuma de isolamento acústico, que não tinha proteção contra fogo. Além disso, mais de mil jovens estavam na boate — que tinha capacidade para 691 pessoas.
O que aconteceu depois?
Os sócios da boate Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o auxiliar Luciano Bonilha Leão foram acusados de homicídio pelo Ministério Público.
Em 2021, eles foram condenados a penas de 18 a 22 anos de prisão. Porém, por irregularidades no processo, o Tribunal anulou a sentença e revogou a prisão em agosto do ano passado.
Assim, após oito meses na cadeia, os acusados foram soltos. O Ministério Público e a Associação dos Familiares de Vítimas da Tragédia de Santa Maria recorreram da decisão, mas ainda aguardam o julgamento.
PS: Na quarta-feira, a Netflix lançou a minissérie “Todo Dia A Mesma Noite”, inspirada na tragédia. No Globoplay, a série documental “Boate Kiss: A Tragédia de Santa Maria” foi lançada na quinta.
O que mais é destaque pelo país?
- Caso dos Yanomami. STF vai apurar se o governo Bolsonaro prestou informações falsas sobre indígenas
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Fonte: https://thenewscc.com.br/