O dia 24 de março é conhecido como o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. A doença ainda é uma das que mais matam no mundo, atinge cerca de 8,8 milhões de pessoas, provocando 1,1 milhões de mortes por ano.
De acordo com a pneumologista da Rede Meridional, Monique da Silva Pessi, tuberculose é uma doença passível de prevenção, tratamento e cura, e ainda assim mata aproximadamente 4.700 pessoas todo ano, no Brasil. Por isso, a importância de campanhas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de todos os casos.
É uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer pleura, gânglios linfáticos, pele, ossos, sistema urinário e meninges.
A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis e o contágio acontece pelo ar, através da tosse, espirro e fala da pessoa que está doente. A bactéria pode permanecer por um período de até 8 horas no ambiente, ainda mais quando este não é ventilado e arejado. Muitos casos novos são atribuíveis a cinco fatores de risco: subnutrição, infecção pelo HIV, transtornos relacionados ao uso de álcool, tabagismo e diabetes. É imprescindível o tratamento precoce, uma vez que cada pessoa portadora da tuberculose pulmonar, que não busca tratamento, pode infectar de 10 a 15 pessoas anualmente, em média.
O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. A médica recomenda que todo sintomático respiratório (pessoa com tosse por três semanas ou mais) seja investigado para a doença. Outros sintomas são: febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento, cansaço e fadiga.
A prevenção é feita através da vacina BCG, que diminui as formas mais graves. A vacina deve ser aplicada nas crianças ao nascer, ou, no máximo, até 4 anos. Além disso, outra medida de prevenção da doença é manter ambientes bem ventilados e com entrada da luz solar. A descoberta das pessoas doentes e o início rápido do tratamento são imprescindíveis para evitar que outras sejam contaminadas.
A tuberculose tem cura. Monique explica que o tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses e supervisionado. A especialista enfatiza que o tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de tuberculose drogarresistente, quando as bactérias se tornam resistentes à medicação.
Cristiane de Souza
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