Só se fala disso. Amanhã, os Estados Unidos realizarão as eleições legislativas de meio mandato, as chamadas midterms, que renovam os 435 assentos da Câmara e parte do Senado, além de uma série de governadores.
A relevância: A composição do legislativo determina se o presidente terá apoio para aprovar suas pautas. Assim, além de definir a segunda metade da gestão de Biden, a disputa pode impactar nas eleições de 2024.
Só pra ter ideia, além de bloquear a agenda do presidente, nos Estados Unidos, um legislativo dominado pela oposição pode até aprovar um impeachment — lembre que lá são apenas dois partidos fortes e a legenda importa muito.
Quais são as expectativas?
As midterms são consideradas um bom termômetro de avaliação popular do presidente no cargo. No caso, o cenário não é dos mais felizes para Biden, que tem apenas 40% de aprovação.
Como reflexo disso, as últimas pesquisas indicaram 84% de chances dos republicanos conquistarem a maioria na Câmara. A disputa no Senado ainda está mais indefinida, mas o Partido Republicano também está mais perto de assumir o controle.
Efeitos: Provavelmente, o impacto mais imediato será o de travar pautas do governo atual, como a agenda do clima, a garantia do acesso ao aborto e o controle mais rigoroso de armas. Além disso, o efeito Trump pode ganhar forças para 2024.
Zoom out: Desde Bill Clinton, todos os ex-presidentes — Bush, Obama e Trump — foram eleitos com maioria nas duas Casas e depois perderam essa vantagem nas midterms.
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