Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que o Espírito Santo foi o estado da região sudeste mais otimista com relação às vendas de Natal. Dezesseis por cento acredita que o Natal será melhor que o ano passado, contra 14% em Minas e Rio de Janeiro e 12% em São Paulo.
Já na pesquisa em nível nacional, 53,1% dos entrevistados disse que as vendas devem ser piores que no ano passado. Outros 27,7% disseram acreditar que será igual ao ano passado e 15,5% acredita que as vendas serão melhores. A pesquisa foi realizada entre outubro e novembro de 2016 com 6.617 empresários em todo o Brasil e buscou saber a expectativa de vendas para o Natal deste ano.
Ainda de acordo com a pesquisa, a expectativa de que as vendas sejam piores que o ano passado é percebida tanto no setor de comércio, quanto na indústria, serviço e construção civil. Em relação ao porte dos empresários entrevistados, os proprietários de microempresas e empresas de pequeno porte foram os mais pessimistas. Já a maioria dos Microempreendedores Individuais brasileiros tem a expectativa de que as vendas sejam iguais ao ano passado.
Espírito Santo
O Espírito Santo foi o estado mais otimista. Dos 268 donos de pequenos negócios entrevistados, 16% respondeu acreditar que as vendas no Natal serão melhores que ano passado. Nos outros três estados essa expectativa diminuiu. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro 14% disse que as vendas seriam melhores e em São Paulo esse número foi de 12%. Já 49% dos entrevistados acredita que as vendas serão piores.
Para o superintendente do Sebrae Espírito Santo, José Eugênio Vieira, os números refletem a realidade econômica em todo o Brasil. “Os empresários sempre têm esperança de que os resultados sejam melhores a cada ano. Porém, todos hoje já olham para o futuro de maneira mais consciente, sabendo que a realidade não é como gostaríamos que fosse. O desemprego ainda continua alto e a instabilidade econômica faz com que as pessoas evitem fazer compras sem necessidade. O empresário precisa se preparar para vendas não tão volumosas para não ter prejuízo com gastos desnecessários e estoque cheio”, disse José Eugênio.
(Com informações do Sebra-ES)