Sendo disputado por dois gigantes. É nessa situação que o Brasil se encontra quando o assunto é a Nova Rota da Seda — um mega projeto chinês para emprestar dinheiro e construir obras de infraestrutura pelo mundo.
- O governo Lula está em contato frequente com as autoridades chinesas, e tudo indica que o nosso país vai, de fato, aderir ao plano pensando em verba para expandir rodovias.
O famoso “soft power”: A estratégia chinesa, mais do que ganhar dinheiro com o pagamento das dívidas, é aumentar a influência e a relação com os governos de outros países.
Foi exatamente por isso que os EUA entraram na história. Vendo que o Brasil está prestes a fazer parte do programa chinês, o governo americano disse que o nosso país precisa ter cautela ao tomar essa decisão.
Na visão de Washington, ficar dependente de Pequim é algo perigoso e que vai desestabilizar a nossa economia — principalmente por conta das dívidas vindas de contratos controlados pelos chineses.
“Come with me”: Os EUA propuseram uma alternativa prometendo que vão fechar um acordo em novembro para dar prioridade à compra de lítio e níquel brasileiros.
O governo da China ainda rebateu os americanos dizendo que o Brasil não pode perder essa oportunidade e que o nosso país “merece respeito”. A decisão final deve ser tomada até novembro, quando Xi Jinping deve vir visitar Lula.