A reconciliação está selada. Membros de 14 grupos palestinos foram até Pequim assinar um acordo que cria um governo de coalizão para administrar a região depois do fim da guerra Israel-Hamas.
O que chamou a atenção foi a presença dos dois principais grupos rivais, Hamas e Fatah, que causaram uma guerra civil em 2006 — marcando uma possível trégua entre eles.
Aliás, foi esse conflito gerou a divisão que dura até hoje, já que:
- O Fatah, apoiado pelos EUA e UE, ficou com o controle da Autoridade Palestina na Cisjordânia;
- Já o Hamas formou um governo próprio que tomou o controle da Faixa de Gaza.
A existência de Israel é reconhecida pelo Fatah, que acredita numa solução de dois Estados. O líder do grupo até disse que os terroristas do Hamas são os culpados pela guerra não ter terminado.
Muito por conta disso… EUA e Israel criticaram o acordo, dizendo que um entendimento com o Hamas só fortalece os responsáveis pela morte de milhares de inocentes.
🇨🇳 Zoom out: O movimento deixa claro que a China quer aumentar sua influência no Oriente Médio — e no mundo — a qualquer custo, incluindo negociar com grupos terroristas inimigos do ocidente.
