O preço médio para se voar um quilômetro no Brasil — chamado de yeld pela indústria — fechou o ano passado com maior valor em 10 anos, chegando a marca de R$ 0,6014.
- O valor é quase 20% maior do que o preço praticado pré-pandemia. O trecho entre Rio e São Paulo (SDU-CGH) bateu recorde nos últimos meses, com taxas cima de R$ 2 mil.
Qual o motivo? Voar está mais caro, pois a oferta de assentos está caindo, devido a falta de aeronaves e turbinas, segundo as principais companhias aéreas do país, como Azul e Gol.
O endividamento das companhias também aumentou bastante. Nos últimos 8 anos, as aéreas nacionais só lucraram em dois deles, com um prejuízo acumulado de quase R$ 50 bilhões de 2014 a 2022. Não está nada fácil…
Efeito colateral: Mais viagens de ônibus, tanto para pessoas físicas, quanto para empresas. No penúltimo mês de 2022, as vendas de passagens corporativas rodoviárias, por exemplo, atingiram o recorde histórico de R$ 4,2 milhões. O somatório era de R$ 1 milhão em 2019.
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