Lembra da experiência de passar na banca para comprar a Recreio, a Super Interessante ou uma Capricho? Por mais incrível que pareça, algumas empresas de revistas que fecharam as portas na última década voltaram ao mercado neste ano.
Mais que isso… O número de títulos novos chegando nas bancas já superou o ritmo pré-pandemia e, neste ano, pelo menos 70 novas publicações (revistas) impressas chegaram ao mercado americano.
Estamos falando de um mercado que, no mundo todo, tem pelo menos 7 mil publicações físicas disponíveis, que movimenta mais de US$ 120 bilhões por ano e que pode estar prestes a ter uma reviravolta.
Qual o motivo do hype? As editoras voltaram a apostar na versão física ao descobrirem que, agora, as revistas estão sendo tratadas como um item de luxo. Para o leitor, a sensação é a de folhear algo sofisticado e de qualidade.
- Pense que ler uma revistinha física é como uma pausa do buzz do digital: sem algoritmos, notificações e a chuva de conteúdos rápidos e rasos.
Por ser o exato oposto desse ritmo acelerado e de atenção dispersa do digital, mais marcas tendem a se atrair por esse público de atenção plena que busca conteúdo mais aprofundado, específico e de qualidade — e em um espaço que hoje está underpriced.
💿️ A “volta das revistas” faz parte da economia da nostalgia, que também fez as vendas de câmeras digitais e discos de vinil dispararem nos últimos meses — inclusive entre as gerações mais novas. Relembre aqui.