Um calote de simplesmente US$ 300 bilhões. Depois de não conseguir lidar com uma dívida desse tamanho, a falência da incorporadora chinesa Evergrande foi decretada oficialmente.
- A recuperação judicial da empresa já acontecia há dois anos, mas o plano de reestruturação para conseguir pagar os credores não deu nada certo.
Por que isso importa? O grupo Evergrande já foi o maior do setor imobiliário de toda a China, e a falência representa bem a crise que a categoria vem passando na segunda maior economia do mundo.
- Como o mercado de imóveis tem um papel importantíssimo no crescimento econômico chinês, a economia do país todo acaba afetada com queda de investimentos em novas obras.
E pode ter impacto por aqui… Com a construção civil desacelerando na China, menor é a demanda do país pelo nosso minério de ferro. No ano passado, o volume de aço consumido no país asiático caiu 2,5% comparado com 2022.
E de agora em diante? 🇨🇳
Para além da China, a Evergrande tem dívidas de US$ 25 bilhões com empresas estrangeiras — mostrando que o impacto também pode ser sentido em outras partes do mundo.
Outra preocupação é com as casas em construção que já receberam investimentos. Uma empresa foi contratada para lidar com os negócios restantes — que a companhia promete que vai entregar.
Bottom-line: O PIB da China cresceu 5,2% em 2023, registrando o menor crescimento da economia chinesa desde 1990. Para se ter ideia, o gigante asiático sempre crescia dois dígitos por ano até 2011.
Fonte: the news