“Quando foi que eu disse isso?”. Essa foi a reação do vovô Biden quando sua equipe mostrou um vídeo com um deepfake de um pronunciamento presidencial falso. |
O presidente contou esse episódio ao assinar o primeiro decreto que regula inteligências artificiais dos Estados Unidos, para impulsionar a AI com base em regras claras. |
Uma das principais exigências é que as companhias compartilhem testes prévios com o governo, provando que elas não podem produzir armas biológicas ou nucleares e nem conseguem ajudar terroristas. |
Já os deepfakes, que manipulam o rosto e voz, estão proibidos de (i) enganar consumidores, (ii) reproduzir conteúdo com discriminação e (iii) de influenciar a população em momentos de eleições. |
O que importa nisso tudo: Há um esforço no mundo inteiro para entender COMO regular essa tecnologia nova que “apareceu” e pegou todas as legislações de surpresa. |
Agora, com a maior potência em tecnologia do mundo definindo suas medidas — mesmo que só iniciais —, elas tendem a virar referência para outros países. |
A ordem vem na esteira da primeira “Lei da AI” do mundo, que entrou em vigor na UE depois de ser aprovada pelo Parlamento Europeu em junho. |
Zoom out: Das cerca de 58 mil empresas desenvolvedoras de AI no mundo, uma em cada quatro estão nos EUA, enquanto mais de 115 milhões de companhias no mundo usam AI no dia a dia. |
Fonte: https://thenewscc.com.br/