Aulas suspensas há quase dois meses. Essa é a situação de pelo menos 43 universidades federais e 50 institutos de educação do país nos quais professores e outros funcionários estão em greve.
- A principal reivindicação é um reajuste salarial que, segundo esses servidores, não é feito desde 2016.
De lá para cá, a inflação cresceu 54%. O reajuste pedido é de 22 a 34%, mas o governo diz que consegue chegar a 9%, alegando que não existe espaço nas contas públicas para um aumento de despesas no nível exigido.
Tentando frear a greve, Lula direcionou R$ 5,5 bilhões de um programa de investimentos para as universidades concluírem mais de 200 obras e construírem mais 10 campi. Mas os professores continuam batendo na tecla dos salários.
“Não dá para ficar a vida inteira em greve”
Lula reconheceu que o movimento é legítimo e que não vai punir os grevistas, mas tem reclamado com frequência da duração das paralisações em todo o país.
- Do outro lado, servidores da educação dizem que apoiaram o atual presidente durante a campanha, pois acreditaram no discurso de valorização do ensino público… Que sentem não estar se confirmando.
📰 Olhando além da manchete: Desde que Lula voltou à Presidência, as greves aumentaram em 12%. Uma punição que descontava salário dos grevistas, por exemplo, foi derrubada. Clique se quiser aprofundar.
