À medida que a sala VIP fica cada vez menos “VIP”… Agora, um terminal exclusivo — que mais parece uma casa moderna — está sendo construído em Guarulhos pelo BTG, que estima receber 100 pessoas por dia.
Quem pagar a “singela” tarifa de US$ 590, ou R$ 3.000, não vai mais se estressar com salas cheias ou filas na hora do embarque e vai até ter carona em um carro de luxo para chegar até o avião.
- Fazendo uma conta de padaria, uma ocupação média de 50% por dia geraria uma receita anual de quase R$ 11 milhões.
Isso sem falar que o banco ainda deve vender direitos para restaurantes chiques e outras marcas premium terem seus espaços no local.
Esse vai ser o primeiro terminal desse tipo na América Latina, inspirado em modelos que já existem em Londres, Dubai e Los Angeles. É a tal tendência do turismo de luxo.
Olhando para a estratégia por trás
Enquanto há uma dor clara de caos em aeroportos, quem tem muito dinheiro parece estar disposto a pagar mais para fugir das filas — e se sentir exclusivo.
Com isso, o aeroporto cria uma outra fonte de receita, conseguindo faturar ainda mais de seus clientes, mesmo que de só alguns deles.
Ok… Mas onde o BTG entra no meio disso? Bom, o banco comprou o direito de ter esse terminal, ou seja, pagou para o aeroporto para ter a concessão de explorar essa fonte de receita.
Por trás disso, o BTG não visa só, claro, faturar com a operação, mas principalmente gerar awareness com seu público-alvo — pessoas de altíssima renda. Não há ponto sem nó. risos.