A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, fechou o ano na 2ª posição entre as menores taxas da América Latina. O percentual só não foi menor que o da Bolívia, que encerrou 2022 em 3,2%.
- Aqui no país, a taxa ficou em 5,79%, representando uma queda comparado com 2021, quando foi de 10%.
Para situar quem não entende do assunto, a inflação é um aumento geral nos preços de bens e serviços, que acaba reduzindo o poder de compra do seu dinheiro — essa imagem da Coca-Cola ilustra bem a situação.
Por que o Brasil está melhor do que seus vizinhos?
Um dos motivos foi a rápida atuação do Banco Central, que usou a alta dos juros para controlar a alta dos preços. Pense que, quando o juros aumenta, fica mais caro pegar dinheiro emprestado — e guardar no banco torna-se mais vantajoso.
- Com isso, as pessoas e empresas tendem a gastar menos, o que tende a reduzir preços. Oferta e demanda.
Na outra ponta, a maior taxa foi a da Venezuela, que fechou 2022 em 155,8%. O segundo lugar ficou com a Argentina, com 95,4%, e a terceira posição com a Colômbia, em 13%.
Zoom Out: Indo além da América Latina o Brasil tem a 6ª menor inflação dos países do G20 — grupo formado pelas maiores economias do mundo mais a União Europeia.
Outros destaques relevantes:
- Fechamento: Ibovespa avança 1,55% e engata 5ª alta seguida; dólar cai 1,06%, a R$ 5,20
- Falando em inflação… Poupança rende mais que inflação pela primeira vez desde 2018
- Segunda maior taxa desde 2014. Índice Nacional da Construção Civil fecha 2022 com alta de 10%

Fonte: https://thenewscc.com.br/
