A Justiça Federal determinou a recontratação de mais de 1.700 profissionais cubanos de volta para o Programa Mais Médicos.
Lembra dele? Em 2013, o governo Dilma criou o Mais Médicos para suprir a carência de profissionais da saúde em municípios do interior e periferias das grandes cidades.
- O objetivo era levar médicos para regiões mais vulneráveis e precárias do país que, no geral, eram trazidos de outros países — a maioria da Cuba — para suprir essa demanda de doutores em regiões mais carentes.
Mais recentemente… No final de 2018, os médicos de Cuba saíram depois do governo do país interromper o acordo com o Brasil. Isso porque o governo Bolsonaro criou mais exigências para contratações dos estrangeiros — como a revalidação dos diplomas, por exemplo.
Com isso, o governo anterior criou outro programa, chamado Médicos pelo Brasil, que priorizou a contratação de médicos brasileiros para essas regiões.
O que pensa o governo atual?
Apesar de Lula já ter manifestado o interesse de recomeçar o Mais Médicos, seu governo não pretendia recontratar imediatamente os médicos cubanos.
No entanto, agora, a Justiça deu 10 dias para o governo federal apresentar um plano de execução para recontratar os profissionais, citando a crise médica dos Yanomami como um dos motivos para a urgência da decisão.
Analisando o cenário macro 🩺
Atualmente, o Brasil tem o dobro de médicos que tinha no início dos anos 2000. Para cada 100 mil habitantes, temos uma média de 10,4 recém-formados em medicina — índice superior a países como França (9,5), Chile (8,82), EUA (7,76), Canadá (7,7) e Japão (6,94).
Falando de médicos como um todo, temos uma média de 5,65 doutores por mil habitantes nas capitais. Em apenas cinco delas — todas no Norte — a média é menor do que o 3,5 recomendado pelas autoridades mundiais.
O que mais é destaque pelo país?
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