Going down. No ano passado, 45 empresas fizeram a oferta pública das suas ações, abrindo capital na Bolsa brasileira. Alguns meses depois — vulgo dia de hoje — 34 delas operam no vermelho, ou seja, valem menos do que no dia que estrearam na B3.
A Bolsa registrou, em 2021, o maior número de IPOs desde 2007 — o que movimentou quase R$ 66 bilhões —, mas de lá pra cá, a coisa complicou.
Seja pelo mercado externo ou pelos reflexos de juros altos em uma economia ainda abalada pela pandemia, o resultado dessas empresas no Ibovespa ao longo de 2022 desagradou muitos investidores que apostaram nas novidades:
- Nas 34 companhias que tiveram baixo desempenho das ações, houve quedas de até 90% registradas. As 5 piores foram: Westwing, EspaçoLaser, Dotz, Mobly e GetNinjas.
- Por outro lado, a empresa que teve maior alta, atingiu quase 600% de crescimento, a atacadista Assaí. No ranking positivo também estão a Vamos, PetroReconcavo, Intelbras, e Orizon.
Por que é relevante? Pela primeira vez desde 1998, o Brasil pode terminar um ano sem fazer nenhuma oferta pública. Esse cenário vai contra a tendência de aumento dos IPOs, que, nos últimos 2 anos, contou com 73 aberturas.
Apesar disso, há quem aposte no ano que vem: Kalunga, São Salvador Alimentos e BRK Ambiental são as companhias que já pretendem fazer o IPO em 2023.

Fonte: https://thenewscc.com.br/
