Tudo no sigilo. Sem avisar ninguém, a Meta está trabalhando num mecanismo de buscas próprio para sustentar o seu chatbot Meta AI — que inclusive tem movimentado os grupos de WhatsApp nos últimos dias.
- A ideia é diminuir a dependência que a empresa tem de suas maiores rivais, como Alphabet e Microsoft. Isso porque, hoje, todas as respostas que a ferramenta dá vem de buscas feitas no Google e no Bing.
Por que isso importa? Depois de ser integrada nas redes sociais da companhia, a Meta AI passou a somar 185M de usuários ativos por semana. Tendo um buscador próprio, o ecossistema da empresa ficaria completo.
Pense que um usuário não precisaria recorrer a outro serviço que não fosse da Meta. Ele entra no Instagram, vê uma coisa legal, pesquisa no novo buscador de AI e manda para os amigos no WhatsApp.
Para onde o tio Zuck está olhando: Um mecanismo de buscas robusto é fundamental para conseguir fortalecer o business de anúncios — que costuma ser o maior gerador de receita das BIG TECHs.
Nesse mercado de US$ 300 bilhões pelo topo das pesquisas, o Google está vendo seu market share cair para menos de 50%, mostrando que os tempos estão mudando e que há espaço para concorrentes.
Bottom-line: O Google domina o mercado de buscas, com cerca de 82% de participação, bem distante dos 10% do Bing, que é o 2º na lista. Ao mesmo tempo, a Perplexity também tem construído um buscador com AI.