Mais uma vez as tarifas do Trump viraram assunto no noticiário internacional, com todo seu impacto no jogo da geopolítica. Mas, desta vez, há um detalhe: o México conseguiu uma pausa. Por um mês, pelo menos.
🇲🇽 Contexto: A presidente mexicana Claudia Sheinbaum e Donald Trump fecharam um acordo para dar um tempo nas tarifas que o republicano queria impor ao país vizinho.
- Em troca, o México vai reforçar a fronteira com 10 mil membros da Guarda Nacional para conter o tráfico de drogas e a migração irregular.
Os EUA, por sua vez, prometeram ajudar a barrar o tráfico de armas pesadas para o México. No pacote, também entraram duas novas mesas de negociação entre os governos: uma sobre segurança e outra sobre comércio.
🇨🇦 O acerto veio depois que o Canadá resolveu subir o tom e revidar, aplicando uma taxação de 25% sobre produtos americanos – de bebida a eletrodomésticos.
Enquanto o Canadá aposta na estratégia de contra-ataque e incentivo à produção nacional, Sheinbaum preferiu manter o canal diplomático aberto, enfatizando que preservar o acordo comercial com os EUA é mais benéfico para o México.
O contexto maior: Trump está levando adiante seu “tarifaço”, mirando países com os quais os EUA têm déficit comercial. Na mira, além do México e Canadá, também está a China.
- Esse jogo já está mexendo com mercados e investidores, alimentando temores de uma nova guerra comercial. O dólar subiu globalmente, e há quem veja nisso um possível entrave para cortes de juros pelo Federal Reserve.
⚠️ Quem não deve estar curtindo nada essa brincadeira é Elon Musk. Com as tarifas atingindo o setor automotivo, as ações da Tesla despencaram quase 7% e levaram junto US$ 13,3 bilhões da fortuna do bilionário.
