Bibi não sai de pauta. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a demissão de seu ministro de Defesa, Yoav Gallant — que é contrário à reforma judicial pretendida pelo premiê.
- A decisão ocorre em meio a uma intensa pressão da oposição para que a reforma não vá pra frente. Se quiser relembrar o contexto, é só clicar aqui.
Voltando ao caso… No sábado, o chefe de Defesa afirmou que a reforma colocava a segurança nacional em risco, e pediu que a sua tramitação fosse paralisada para que houvesse diálogo com os setores contrários.
Após a demissão, a oposição criticou a medida e milhares de israelenses foram às ruas para protestar, bloqueando a principal rodovia de Tel Aviv e se concentrando na frente da casa de Bibi, em Jerusalém.
Como cereja do bolo, também neste domingo, Asaf Zamir, cônsul-geral de Israel em Nova York, renunciou ao cargo, dizendo que é seu dever garantir que Israel continue sendo um farol de democracia e liberdade no mundo.
Do outro lado, Bibi, mesmo pressionado pelos protestos e, diplomaticamente, pelos EUA, segue defendendo a medida. Inclusive, na semana passada, o premiê afirmou que pretende colocá-la em prática “nos próximos dias”.
Looking Forward: Praticamente todas as universidades de Israel anunciaram uma greve por tempo indeterminado. Representantes de diversas categorias também já sinalizaram que devem se juntar ao movimento.
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