Chega de ter só um presida? O presidente do STF, Luís Barroso, e o ministro Gilmar Mendes defenderam publicamente que o Brasil vire um país semipresidencialista. |
Na opinião deles, o caso de impeachments recentes mostram o “trauma que o presidencialismo pode causar”, e que uma mudança de regime traria mais estabilidade. |
“Mas o que é isso, dênius?” No semipresidencialismo, o presidente é o chefe de Estado — com funções mais protocolares e cerimoniais — e o primeiro-ministro é o chefe de governo — o que realmente comanda a política junto com o Congresso. |
Pense que, no caso atual, é como se o Lula só cuidasse de agendas mais diplomáticas e o Arthur Lira fosse quem ditava as novas leis e programas de governo. |
Países como França e Portugal adotam o modelo, e defensores dizem que ele evita grandes crises políticas — já que trocar o primeiro-ministro é bem mais fácil do que trocar o presidente e o governo todo. |
Já os críticos dizem que essa suposta estabilidade é uma ilusão, já que o premiê conseguiria dissolver o Congresso com mais facilidade e mais velocidade, deixando o país com governos diferentes em pouco tempo. |
Vai mudar? Embora a pauta tenha ganhado força com o apoio de figurões da política, para o modelo híbrido de governo acontecer, Câmara e Senado precisariam aprovar uma emenda à Constituição. |
Ou então, um plebiscito poderia ser convocado para a população decidir. |
Fun fact: Em 1993, os brasileiros puderam votar entre república ou monarquia e entre presidencialismo ou parlamentarismo. Ganhou o que somos hoje: uma república presidencialista. |
Fonte: https://thenewscc.com.br/
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