Se, antes da pandemia, o Brasil vinha apresentando algumas melhoras no acesso à educação, a crise sanitária inverteu o cenário: em 2022, 3,8% das crianças foram privadas do direito à alfabetização — o dobro de 2020.
O que mais está em falta?
Falta saneamento básico para 21 milhões de adolescentes, 20 milhões sofrem privação de renda e 6 milhões não têm acesso à informação.
A essa situação se somam a falta de moradia adequada para mais de 4 milhões de jovens, a falta de acesso à água para 3 milhões, e o trabalho infantil para 2 milhões de meninos e meninas.
Além disso, em 2021, o percentual de crianças e adolescentes que viviam em famílias abaixo da linha de pobreza extrema — menos de US$ 1,90 por dia por pessoa — ficou em 16%, alcançando o maior nível dos últimos cinco anos.
O alerta 🚨
Com vários políticos começando novos mandatos, a UNICEF — que realizou a pesquisa — alertou para a urgência em priorizar políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes no país.
Segundo a organização, estar fora da escola e não ter acesso a água e saneamento deixa 63% das crianças e adolescentes no Brasil em uma situação de pobreza multidimensional — que vai muito além da renda.
Zoom Out: Agravando as desigualdades no país, seis dos estados tinham mais de 90% dos jovens vivendo nessa situação, todos no Norte e Nordeste.
O que mais foi destaque pelo país?
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Fonte: https://thenewscc.com.br/
