Os chineses acordaram com a divulgação de dois dos principais resultados do país: da economia e sobre a população. A julgar pelos números, não deve ter sido uma das melhores manhãs em Pequim. Vamos por partes…
Menos chineses no mundo 🇨🇳
Com a menor taxa de natalidade já registrada no país, a China fechou o ano passado com 2 milhões de pessoas a menos do que em 2022 — passando de 1,411 bilhão para 1,409 bilhão. Foi mais que o dobro de queda do ano retrasado.
- É a primeira vez desde a década de 1960 que a população chinesa diminui por dois anos seguidos. Se continuar nesse ritmo, os chineses devem contrair para meio bilhão até o final do século.
Além da pandemia ter aumentado as mortes e diminuído os nascimentos, há um movimento crescente de chinesas que querem juntar dinheiro e aproveitar a vida sem filhos.
Também pesou na economia… 📉
Com uma população menor e mais velha, a China enfrenta falta de mão de obra — principalmente na indústria. Some isso a uma crise imobiliária, deflação e menos consumo por parte da população.
O resultado foi um crescimento de 5,2% no PIB de 2023. O número só é maior do que os 2% de 2020 e 3% de 2022, quando o país lidava com as consequências da política restritiva da “COVID zero”.
Tirando os PIBs da época da pandemia, esse foi o menor crescimento da economia chinesa desde 1990. Para se ter ideia, o gigante asiático sempre crescia dois dígitos por ano até 2011.
Por que isso importa? Maior parceira comercial do Brasil, a China investiu + US$ 1 tri em 20 mil projetos de 165 países — quase 85% do mundo. Uma economia chinesa mais fraca também significa menos investimentos e negócios com os chineses.
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Fonte: the news