Sabe aquela escolha ousada que todo mundo considera uma ideia maluca? Então, quando John Gruss saiu do banco de investimentos The Bear Stearns para investir em portfólios musicais seus pais devem ter pensado isso. |
Porém, nesse caso, depois da saída, o banco entrou em falência e foi comprado pelo JP Morgan por cerca de 10% de seu valor de mercado. |
Do outro lado, o seu fundo musical Round Hill Music Royalty — que contém mais de 120 mil músicas — foi adquirido pela Alchemy Copyrights LLC pelo valor “singelo” de US$ 469 milhões. |
Esse valor se explica quando olhamos para o portfólio do fundo: desde “She Loves You“, dos Beatles a outros mais recentes, como “Marry Me” e “Just the Way You Are“, de Bruno Mars, e “Fuck You“, do Cee-Lo Green. |
Como funciona isso? Investir em Royalties Musicais é lucrar a cada vez que uma música toca no Spotify, Youtube, Apple Music, shows, academias, supermercados, entre outros inúmeros locais. |
No caso, são ativos reais vinculados ao desempenho da música — quanto mais ela toca, maior é a rentabilidade. Por exemplo, os compositores de Evidências devem fazer R$ 2 mil (x2) pela banda do Bruno Mars ter tocado o hit no The Town. |
Só pra ter ideia do tamanho do mercado, no Brasil, em 2021, foi faturado mais de R$ 1 bilhão em royalties musicais — número 20% superior ao de 2020. |
Voltando ao caso, a participação de pouco mais de 3% de John Gruss no Round Hill Music Royalty, que ele fundou em 2010, vai lhe garantir pelo menos US$ 15 milhões depois da aquisição do fundo. |
Outros destaques em economia: |
O próximo IPO? Instacart visa avaliação de cerca de US$ 9 bi em IPO, bem abaixo do que anteriormenteAos investidores de plantão: IPCA, inflação nos EUA e juros na Europa devem movimentar a semana |
Fonte: The News