Segundo um documento divulgado na COP-27 (Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), o período entre 2015 e 2022 caminha para ser o intervalo de oito anos mais quente já registrado na história.
Além de indicar que as concentrações de gases de efeito estufa atingiram níveis recordes em 2021, o relatório apontou que os desastres climáticos afetaram milhões e custaram bilhões no ano passado:
- No Paquistão, chuvas recordes levaram 1.700 pessoas à morte e quase 8 milhões foram deslocadas de forma forçada;
- Na África Ocidental, a seca mais longa em 40 anos agravou a situação de insegurança alimentar de quase 20 milhões de pessoas;
- A China teve a onda de calor mais extensa e duradoura desde o início dos registros nacionais e o segundo verão mais seco já registrado;
- Em setembro, o furacão Ian causou grandes danos e perda de vidas em Cuba e no sudoeste da Flórida, nos Estados Unidos.
O papel do Brasil 🇧🇷
Um dos principais temas da cúpula desta semana foi conseguir que as nações desenvolvidas ajudem os países mais pobres a lidar financeiramente com as repercussões das mudanças climáticas.
Nesses debates, muito se falou em financiamento para empresas, por meio da geração de recursos limpos. No caso, o Brasil é um dos principais alvos dos investidores — por termos um potencial gigante de geração de energia limpa.
Outros destaques do cenário mundial:
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