O presidente da República, o vice e o presidente do TSE. Esses eram os alvos de um grupo de pelo menos 4 militares e 1 policial federal que foram presos pela PF na manhã de ontem.
- O plano de prisão e assassinato foi descoberto a partir de planilhas, mensagens de celular e depoimentos de testemunhas.
O que aconteceu? Depois do 2º turno, os militares imprimiram instruções — dentro do Palácio do Planalto — e fizeram reuniões sobre como iriam prender e, na sequência, envenenar ou explodir Lula, Alckmin e Moraes.
Quatro dos envolvidos são integrantes das Forças Especiais do Exército Brasileiro — os chamados kids pretos. Um deles, que é general da reserva, foi secretário do governo Bolsonaro.
Como era o plano: Os três assassinatos deveriam acontecer em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação de Lula no TSE. Depois disso, um gabinete de crise seria instaurado com militares no comando.
Os envolvidos se reuniram na casa de Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Bolsonaro. Eles usavam codinomes e planejavam gastar R$ 100 mil entre armamentos e logística.
Que fim levou? Na data marcada, os militares conversaram e disseram estar posicionados para o ataque. No entanto, o plano foi abortado sem um motivo claro de desistência.
Depois da operação da PF, parlamentares governistas tentaram vincular o fato à Bolsonaro. Já os membros da oposição falaram em falta de provas e cortina de fumaça. Clique aqui para ver a repercussão em Brasília.