Na sexta-feira, a Polícia Federal prendeu, em caráter temporário, dois empresários maranhenses suspeitos de envolvimento com um esquema de desvio de dinheiro público por meio de emendas parlamentares.
Contextualizando
As emendas do relator, que passaram a valer em 2020, foram questionadas por não seguirem os critérios usuais de transparência — como se a fatura do seu cartão não identificasse com o que e nem onde você gastou, apenas quanto.
O relator do projeto do orçamento, que varia todo ano, pode liberar uma quantia em emendas para deputados e senadores. Quando isso acontece, o nome dos políticos que são beneficiados fica oculto — só aparece o nome do relator.
Voltando ao caso… 🔍
De acordo com as investigações, os empresários incluíam dados falsos em sistemas do SUS, superfaturando a quantidade de procedimentos realizados. Consequentemente, isso aumentou os repasses de recursos.
Segundo a PF, o município Igarapé Grande, no Maranhão, teria informado a realização de mais de 12.700 radiografias de dedo em 2020. Contudo, a população da cidade não chega a 11.500 pessoas.
Ao todo, oito pessoas e quatro empresas estão entre os alvos da operação. Cumprindo 16 mandados de busca e apreensão, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 57 milhões em bens dos investigados.
Zoom Out: As empresas investigadas ocupam posições de destaque no ranking das que mais receberam recursos públicos da saúde no estado do Maranhão. Só uma delas foi agraciada com quase R$ 52 milhões.
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Fonte: https://thenewscc.com.br/