Depois de fortes críticas e muita pressão, Claudine Gay, presidente de uma das melhores universidades do mundo, pediu demissão de seu prestigiado cargo, em um movimento histórico para a instituição. Conhecida por ter se tornado a primeira presidente negra de Harvard em julho, Gay agora também é dona do menor mandato da história, tendo ficado no cargo por apenas 6 meses. O que houve? Depois que estudantes organizaram manifestações pró-Palestina no campus de Harvard e em outras faculdades americanas no início do conflito no Oriente Médio, reitores foram convidados a depor no Congresso. Durante o seu depoimento, ao ser questionada se as manifestações dos alunos pedindo o genocídio do povo judeu violariam as regras da universidade, Gay respondeu algo como “depende do contexto”. Posteriormente, ela chegou a pedir desculpas pela frase, mas, de lá pra cá, nomes fortes da história de Harvard e figuras públicas começaram a se manifestar contrariamente à Gay. Para piorar, parte dos opositores começaram a investigar seu passado e começaram a surgir denúncias de que ela teria publicado artigos com trechos plagiados.
- Inicialmente, a internet expôs três artigos acadêmicos dela, que foram analisados e concluiu-se que realmente havia citações feitas de forma irregular. Harvard se junta a da Universidade da Pensilvânia, que também viu sua presidente, Liz Magill, renunciar ao cargo por não condenar o anti-semitistismo. Tudo indica que o MIT também passará pelo mesmo nas próximas semanas.
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O que você não vê em outro lugar: Mais que uma renúncia histórica, o fato é uma demonstração implacável da vulnerabilidade em tempos de internet, mesmo para uma “marca” com 387 anos de idade. Veja a carta de renúncia de Harvard na íntegra. Fonte: https://thenewscc.com.br/