Pelo menos dois meses de trégua. Esse é o pré-requisito #1 da proposta que os EUA enviaram para autoridades de Israel e líderes do Hezbollah para tentarem acabar com o cenário de guerra no Líbano.
- O foco do acordo é mesmo o lado libanês, já que o governo israelense recusa um cessar-fogo em Gaza antes que os reféns feitos pelo Hamas sejam soltos e o grupo terrorista seja fragmentado.
Qual é a ideia em discussão? As tropas de Israel teriam que se retirar do Líbano em até uma semana depois da assinatura do tratado, enquanto o Hezbollah desmobilizaria toda a sua infraestrutura militar no sul do país.
Desde que a guerra no Oriente Médio escalou e se expandiu para além das fronteiras de Gaza, essa é a primeira vez que uma proposta de cessar-fogo na região parece ter chances de dar certo.
Por que importa: Um acordo de trégua colocaria fim a mais de um ano de conflitos entre Israel e o Hezbollah, consequentemente diminuindo — e muito — a tensão na região e a atividade dos terroristas.
Os EUA já declararam que estão otimistas com o andamento das negociações e, do lado israelense, o próprio premiê Benjamin Netanyahu disse que quer fazer valer qualquer acordo de cessar-fogo no Líbano.
A aresta que falta ser aparada: Uma cláusula diz que Israel pode atacar o Hezbollah por dois meses em caso de “ameaças iminentes à segurança” — e é isso que vem impedindo a facção de assinar o acordo.
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