Confusão. Mais de 80 mil manifestantes se reuniram em Tel Aviv contra os planos do novo governo de direita para reformar o judiciário. Marchas também foram realizadas em outras cidades, incluindo Jerusalém.
Contexto: Desde que assumiu o cargo, em dezembro, Benjamin Netanyahu vem criticando algumas posições da Suprema Corte, sob argumento de que os juízes estariam agindo politicamente e favorecendo uma agenda de esquerda.
- O plano da reforma, se implementado, limitará a capacidade do “STF de Israel” de revisar as leis e derrubá-las. Na prática, em caso de conflito, o Executivo prevaleceria sobre o Judiciário.
Seguindo as propostas, o Parlamento poderia anular as decisões do Tribunal e controlar as nomeações de juízes. Além disso, a medida acabaria com a capacidade da Suprema Corte de revogar decisões administrativas do governo.
Em um discurso, a presidente do órgão afirmou que o plano visa “esmagar” o judiciário independente e, se implementado, “dará um golpe fatal” na democracia do país.
Os críticos da Suprema Corte, por outro lado, dizem que o órgão é “exagerado” e não representa o eleitorado. Uma pesquisa recente mostrou uma redução na confiança da instituição pelos israelenses — especialmente os da direita.
Bottom-line: Em reunião com seus ministros, Bibi — como o premiê é conhecido — disse que a maior manifestação popular é demonstrada nas eleições e que, por isso, sua gestão pode avançar com a proposta.
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Fonte: https://thenewscc.com.br/