Depois que estudantes da Universidade de Columbia, em NY, organizaram protestos pró-Palestina no campus, manifestações se espalharam por mais de 20 instituições de ensino em todas as regiões dos EUA.
Foi do nada? Os alunos se mobilizaram na data da Páscoa judaica, no início dessa semana, depois que o Congresso dos EUA aprovou um pacote de mais de US$ 25 bi para as forças israelenses.
- Entre bandeiras e gritos de “Palestina Livre”, eles querem que as universidades condenem as ações das forças israelenses em Gaza e cortem as relações com empresas que apoiam Israel.
A polícia foi acionada diante de ocorrências de vandalismo, depois que manifestantes se recusaram a deixar as faculdades e se espalharam pelas ruas das cidades.
Após vários confrontos, centenas de estudantes de Columbia, Harvard, Yale, MIT, foram presos. No Texas, até a Guarda Nacional foi convocada pelo governador.
🇮🇱 Antissemitismo: Estudantes judeus dizem que eles não se sentem seguros para frequentar seus locais de estudo. A NYU confirmou que cantos antissemitas estão sendo entoados nos protestos — inclusive com referências à 2ª Guerra Mundial.
- Como resposta, empresários da comunidade judaica cancelaram o financiamento a diferentes universidades. Em Columbia, a coisa foi tão grave que as aulas vão ser virtuais até o fim do semestre.
O assunto chegou no Congresso: Parlamentares republicanos foram até NY pedir a renúncia da presidente da Universidade — como já aconteceu em Harvard, depois que a ex-comandante da faculdade se negou a condenar protestos antissemitas. Relembre aqui.
Bottom-line: A situação é de divisão nas principais faculdades dos EUA e do mundo. Alguns professores protestaram contra as prisões de estudantes, enquanto outros grupos de docentes dizem que é urgente o combate ao discurso de ódio nos campi.
O que mais é relevante pelo mundo?