Se tivesse sido lançada nesta década, a música do Akon poderia fazer ainda mais sucesso: assim como o rapper, uma em cada quatro pessoas em todo o mundo se sente muito ou bastante solitária.
A pesquisa representa quase 80% dos adultos do mundo, mas, por não incluir a China, os pesquisadores afirmam que o número deve ser ainda maior.
Quem está sofrendo mais nessa? Embora os esforços para reduzir a solidão se concentrem nos mais velhos, eles são os que menos sofrem com ela: 17% dos adultos com 65 anos ou mais se sentem solitários.
Por outro lado, os adultos jovens — de 19 a 29 anos — têm as taxas mais altas de solidão, com 27% dizendo que se sente muito ou bastante sozinho.
Em geral, os números são bem semelhantes para homens e mulheres, mas existem mais países onde essa taxa é mais elevada para o gênero feminino do que para o masculino.
Por que isso é importante? A solidão está associada a um risco elevado de vários problemas de saúde física e mental, tornando essa investigação um passo relevante para melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas.
🇧🇷 Inclusive, no Brasil, a situação é ainda mais crítica: depois da pandemia, metade da população afirmou se sentir solitária, colocando o país em primeiro lugar num ranking com outros 28 territórios analisados.
