Na segunda vez, foi. Na última quinta-feira (21/07), o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, apresentou novo pedido de renúncia ao cargo, depois de perder sua base de apoio no poder Legislativo. Desta vez, o pedido foi aceito.
- Draghi tinha oferecido uma carta de renúncia na semana passada, quando o presidente não a aceitou, obrigando que o primeiro-ministro testasse sua força e influência no parlamento, por meio de um voto de confiança.
A resposta foi sonora. Os três principais partidos que faziam parte da base do governo do premiê se recusaram a participar da votação, demonstrando que não havia possibilidade dele ter maioria no Parlamento e, com isso, governabilidade.
Resultado: Vendo que seria difícil fazer com que a maioria dos legisladores concordassem em formar um novo governo, o presidente do país decidiu dissolver o parlamento.
Por conta disso, a votação para os cargos legislativos, que seria no ano que vem, será antecipada. Desde a Segunda Guerra Mundial, é a primeira vez que as eleições parlamentares acontecerão no segundo semestre.
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