Depois de uma votação que foi madrugada adentro, o Senado dos EUA aprovou o envio de US$ 95 bilhões para a Ucrânia, Israel e Taiwan.
US$ 61 bi para o governo ucraniano;
US$ 14 bi para Israel;
US$ 5 bi para Taiwan;
US$ 9 bi para assistência humanitária a civis em Gaza, Cisjordânia e Ucrânia.
Mas ainda tem chão… Agora, a lei precisa ser aprovada pela Câmara — onde o partido Republicano tem maioria. Por lá, o jogo deve ser mais duro.
Isso porque, além de Trump, deputados da oposição batem na tecla de que os EUA estão dando ajuda para outros países sem receber nada em troca, enquanto a dívida nacional tem aumentado.
Já o Biden tem defendido há meses o envio de $$$, com os democratas dizendo que os americanos devem continuar sendo a “polícia do mundo” para preservar as democracias ocidentais e sua influência nelas.
“Aprova o meu que eu aprovo o seu.” No final, tudo deve depender de um projeto para dar mais verba às patrulhas na fronteira com o México. Por causa da crise migratória, republicanos defendem que essa seja a prioridade.
Com as eleições presidenciais de novembro chegando, essa “batalha de leis” serve como um esquenta para Biden e Trump medirem forças entre os parlamentares.
Bottom-line: Desde a invasão da Rússia, o Congresso dos EUA já enviou US$ 75 bilhões para a Ucrânia. O presidente Zelensky agradeceu o Senado e disse que o projeto é crucial diante do aumento da ofensiva russa.
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