Reviravolta nos ares. O preço das passagens aéreas está no nível mais alto em 14 anos, com um aumento de mais de 80% em só quatro meses.
Com esse cenário, faz meses que o governo quer lançar um programa para diminuir o preço das passagens, e para isso alguns ministros vinham fazendo reuniões corriqueiras com as maiores companhias.
- Aí chegou a GOL, segunda maior aérea do Brasil, com R$ 20 bilhões em dívidas, e pediu recuperação judicial nos EUA para não quebrar de vez. A gente te contou sobre tudo isso.
O movimento da companhia saiu da bolha da economia e chegou no mundo político, complicando bastante os planos do programa para baratear os bilhetes.
Eis a questão: Se o foco do governo estava em ajudar os consumidores, agora a prioridade é evitar problemas maiores para as empresas do setor — que só atingiram as receitas do pré-pandemia há um mês.
- Maaaaasssss, quando falamos de lucros, eles estão 40% menores — principalmente por causa dos custos com a operação que estão quase 20% mais caros do que antes da COVID.
Hora do Mayday: O plano de socorro mais provável é a criação de um fundo público de até R$ 6 bilhões que serão oferecidos em empréstimos para as três maiores companhias BRs: Latam, GOL e Azul.
PS: Sobre aquele plano de passagens até R$ 200 para aposentados e estudantes do ProUni, o governo ainda mantém que ele vai ser lançado no dia 05/02. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos…
O que mais é destaque no nosso país?
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Fonte: the news