Um mundo com menos taças cheias. Mesmo com a produção de vinho no ano passado tendo sido a mais baixa em 60 anos, a bebida ainda está sobrando.
O excesso de vinho no mundo tem feito com que fazendeiros que passaram a vida tratando das uvas tenham que mudar totalmente a produção — ou até destruir a própria terra.
- Isso porque, com a baixa demanda global, muitas vezes, vale mais a pena se desfazer de toda a colheita do que ficar com o produto estocado por tempo indeterminado.
Muito vinho e pouca taça. A demanda tem caído ano a ano no mundo todo — principalmente entre os mais jovens, com a Gen Z bebendo menos álcool do que as outras gerações.
Além disso, o vinho tinto tradicional está perdendo espaço para outros tipos como o branco ou rosé, e a inflação aumentou o preço dos insumos usados na produção.
Pagando pra destruir. O governo francês chegou a oferecer mais de R$ 1 bilhão para fazendeiros que topassem arrancar as uvas e parar de fazer vinho para produzir etanol.
Mesmo assim, a França continua sendo o país que mais produz a bebida no mundo, superando obstáculos do clima como geadas, chuvas fortes e secas.
Na outra ponta, os preços dos vinhos aumentaram mais de 15% desde 2021 — acima da inflação. Consumidores ainda reclamam de uma possível “gourmetização” que pode ter deixado as garrafas mais caras.
O que mais é relevante pelo mundo?
- A gente avisou… Câmara dos EUA aprova banimento do TikTok e projeto vai ao Senado
- Operações interrompidas: Ucrânia usa drones para atacar refinaria de petróleo na Rússia
- Para a surpresa de 0 pessoas: Biden e Trump garantem indicações para concorrer a presidência