Vikings cobrando do Musk. Alguns países nórdicos se uniram em greves contra a Tesla e travaram a chegada de peças, placas e até carros à região. |
Como tudo começou? Desde o final de outubro, mecânicos da empresa sueca IF Metall entraram em greve contra a Tesla exigindo um acordo coletivo com a empresa. |
Logo em seguida, as placas dos veículos pararam de ser enviadas por causa de um boicote dos trabalhadores dos correios da Suécia. |
Musk ficou pistola dizendo que aquilo era “insano” e entrou na Justiça. Acontece que a Tesla perdeu nos tribunais, e os juízes decidiram que os trabalhadores não são obrigados a entregar as placas. |
Um por todos, todos por um 🇸🇪🇫🇮🇩🇰🇳🇴 |
Como se não bastasse, um sindicato da Finlândia aderiu a uma “greve de solidariedade” e passou a bloquear a entrada de navios da Tesla com destino aos países nórdicos. |
Enquanto isso, fundos da Dinamarca e da Noruega venderam ações da companhia. O Fundo Soberano Norueguês — 7º maior acionista da Tesla — disse que vai pressionar Musk a aceitar os acordos coletivos. |
Tradição é tradição. 2/3 dos suecos são de algum sindicato e ~90% trabalham com negociação coletiva entre empregadores e funcionários. Salários, benefícios e horários são todos definidos nos acordos — prática que a Tesla se recusa a aderir. |
Mr. Musk segue se manifestando contra os sindicatos, afirmando que os funcionários da Tesla na região têm condições até melhores do que as exigidas nos acordos. |
Zoom out: A Tesla passou ilesa nos 45 dias de greve nos EUA, mas sofre na Escandinávia — mesmo com só 120 trabalhadores suecos. A Noruega é o 4º maior mercado da Tesla, e a Suécia vem logo em seguida — aliás, o Model Y é o carro mais vendido do ano por lá. |
Fonte: https://thenewscc.com.br/

